Quando um indivíduo recebe o diagnóstico do Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH), vem também uma série de questionamentos. E quando se trata de uma criança em fase de aprendizado, a preocupação é ainda maior. Perguntas como: “Ela será capaz de aprender?”, “Teremos problemas durante a vida escolar?”, entre outras, rondam a cabeça dos pais e responsáveis pela criança.
A busca por informação ou uma rede de apoio é a melhor alternativa para esta fase da descoberta do TDHA. Por isso, a Casa Thomas Jefferson promoverá uma live sobre o assunto, com o tema: Decifrando o TDAH: é possível ter vida mais plena? O bate-papo será com a psicóloga escolar Patrícia Villa, no dia 17 de agosto, a partir das 19h, no Instagram da Casa Thomas Jefferson.
O TDAH é uma condição neurobiológica, caracterizada por níveis de desenvolvimento não apropriados de atenção, comportamento hiperativo e impulsividade. Não é uma doença, mas um quadro multifacetado tanto do aparato biológico do indivíduo quanto da sua interação com o seu meio.
Diante disso, a psicóloga escolar abordará na live as principais características do transtorno, as estratégias para lidar de forma positiva e como as escolas e instituições de ensino devem se preparar para a presença desses alunos. “As equipes escolares precisam ter um olhar diferenciado em relação aos seus alunos, oferecer aulas mais dinâmicas e variadas, investindo em criatividade a fim de permitir uma vida escolar com mais realizações e plenitude”, explicou Patrícia.
Ainda segundo a psicóloga escolar, essas mudanças, aliadas ao acompanhamento médico, são transformadoras na vida dos estudantes. “Na minha prática como psicóloga, são muitos os relatos de alunos que me procuram para dizer que as notas melhoraram, que houve uma mudança de comportamento. Na realidade, o que mudou foi a percepção que eles têm de si mesmos quando conseguem focar a atenção nas tarefas demandadas”.
O Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais (DSM-IV-TR) traz três subtipos do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade que abrangem características como: hiperatividade, impulsividade, inquietudes, os, tendem a fazer muitas atividades ao mesmo tempo, possuem baixo nível de tolerância e não sabem lidar com frustrações, além de apresentarem comportamento explosivo.
Para Patrícia, o primeiro passo para entender e garantir uma vida escolar com qualidade é mudar o olhar sobre o TDHA. “ A palavra transtorno carrega uma conotação negativa e pesada. E o déficit pressupõe aquilo que falta. Prefiro pensar no TDAH como uma atenção multidiferenciada. Isso porque os indivíduos se interessam por tudo, querem se envolver e saber dos mais variados assuntos ao mesmo tempo. O nosso desafio como sociedade é pensar alternativas que facilitem o processo de desenvolvimento acadêmico e social dos alunos que apresentam essa condição”.
Participe!
*Quando: 17 de agosto de 2023
*Horário: 19h
* Live no Instagram da Casa Thomas Jefferson – @casathomasjefferson
